Sinopse
Em Setembro de 1930, Aleister Crowley chega inesperadamente à cidade de Lisboa, com o pretexto de conhecer Fernando Pessoa, com quem se corresponde há algum tempo, em torno dos interesses comuns em astrologia e esoterismo.
Em Setembro de 1930, Aleister Crowley chega inesperadamente à cidade de Lisboa, com o pretexto de conhecer Fernando Pessoa, com quem se corresponde há algum tempo, em torno dos interesses comuns em astrologia e esoterismo.
É o poeta que o recebe no Cais da Rocha do Conde de Óbidos.
Pouco mais se sabe, com segurança, sobre o que se passou entre eles.
Crowley, conhecido por muitos como a Besta 666, é uma das figuras mais enigmáticas do seu tempo.
Expulso de Itália por Mussolini, sobre ele recaem as acusações de culto ao demónio e práticas de magia negra.
Dias depois da sua chegada a Lisboa, o mágico ocultista vai a Sintra jogar uma misteriosa partida de xadrez e desaparece nos penhascos da Boca do Inferno, deixando atrás de si uma críptica nota de suicídio.
A imprensa agita-se com o seu desaparecimento e as informações contraditórias que surgem a propósito.
Cresce a especulação em torno do envolvimento de Pessoa na suposta encenação macabra.
E se a razão da visita de Crowley tivesse sido outra e não apenas conhecer Pessoa?
A partir do famoso encontro, a escritora cria uma história sobre uma maldição com mais de cem anos, que atravessa gerações, onde personagens fictícias convivem com outras personalidades reais, como Charles Darwin, George Everest e o jornalista Augusto Ferreira, amigo do poeta.
Um caso de polícia intrigante, novos crimes, uma família atravessada por silêncios, loucura e amores secretos, as lutas religiosas e políticas da época, a simbologia e as práticas maçónicas – este é o universo dos Passageiros da Neblina, um livro que transporta o leitor para a mágica Sintra do século XIX.
"No Verão de 2005 iniciei a minha primeira viagem a Portugal, nem busca de uma história para contar, mas convém notar que nem sempre o motivo recebe o favor da inspiração. Escrever em si mesmo é um acto de vontade deixado cair no vórtice de uma sorte aleatória. É difícil teorizar acerca do porquê de alguns lugares evocarem mais sensações do que outros, porque o espaço pode ser o pretexto ou o capricho do tempo, que nos sustém num momento único e irrepetível. Hoje pergunto-me se Lisboa e Sintra já não pertenciam à própria essência dos meus sonhos muito antes de o destino me permitir percorrê-las com um gesto que encerrava em partes iguais, a curiosidade e o fascínio."
Género: RomanceMonserrat Rico Gongóra
Ano: 2009
Origem: Espanha
Editora: Planeta
Número de Páginas: 240
Montserrat Rico Góngora nasceu em Barcelona, em 1964, embora tenha residido sempre em Badalona. É colaboradora habitual de numerosas revistas (Alhora, Historia y Vida e Andalucía en la Historia) e de programas de rádio. Participa activamente em tertúlias literárias, oficinas de escrita e júris de certames literários. Como escritora, publicou narrativas, relatos breves, literatura juvenil e poesia. A sua obra valeu-lhe o prémio dos XXXIII Jogos Florais de Campo de Cartagena, bem como o Prémio Palco, em reconhecimento pela sua trajectória profissional. O romance La abadia profanada foi um grande êxito, quer de vendas, quer da crítica; a qualidade da sua escrita foi salientada em meios de comunicação como The Independent, La Stampa e L’Express.
O livro é apresentardo no próximo dia 23 de Setembro, pelas 18H30 na Casa Fernando Pessoa em Lisboa. A apresentação e moderação está a cargo de Inês Pedrosa, contando ainda a sessão com a presença de José Manuel Anes, Paulo Cardoso e da autora, Montserrat Rico Góngora.
A seguir à apresentação decorrerá uma sessão de autógrafos.
Passando pra desejar um ótima final de semana! beijos!
ResponderEliminarObrigada :)
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