terça-feira, 1 de setembro de 2009

OS FUNERAIS DA MAMÃ GRANDE

OS FUNERAIS DA MAMÃ GRANDE
de Gabriel García Márquez


Sinopse
Sob o tema dos funerais mitológicos, em 1962, Gabriel García Márquez reuniu num pequeno volume sete contos e a curta novela que lhe dá o título. Neste livro aparece já, em todo o seu esplendor, o elemento mágico e telúrico que a partir daí definirá a sua obra. Estamos uma vez mais em Macondo e na sua região, entre episódios e personagens reconhecíveis, numa série de contos impossíveis de esquecer.
No último texto é preciso enterrar a Mamã Grande, soberana absoluta deste mundo, que faleceu com a fama de santidade aos 92 anos e a cujos funerais compareceu não só o Presidente da República, como até o Supremo Pontífice, na sua gôndola papal, além de camponeses, contrabandistas, cultivadores de arroz, prostitutas, feiticeiros e bananeiros, que ali se deslocaram propositadamente. Os seus bens, que datavam da época da conquista, eram incalculáveis. Abarcavam cinco municípios, 352 famílias e também a «riqueza do subsolo, as águas territoriais, as cores da bandeira, a soberania nacional, os partidos tradicionais, os direitos do homem, as liberdades dos cidadãos, o primeiro magistrado, a segunda instância, o terceiro debate, as cartas de recomendação», etc. Demora três horas a enumeração dos bens terrenos da Mamã Grande. Os seus herdeiros, no momento em que retiram do interior da casa o cadáver da defunta, fecham as portas e começam vorazmente a repartir a herança.



ISBN: 978-972-20-3155-4
Páginas: 144
Editor: Dom Quixote
Dimensões: 15,5 x 23,5 cm
Colecção: Ficção Universal
Ano de Edição: 2009
Encadernação: Brochado
Preço com IVA: 13.95

O Autor:
Prémio Nobel de Literatura em 1982, Gabriel García Márquez nasceu na Colômbia em 1927.

Da sua vasta bibliografia destacamos os livros Cem Anos de Solidão, O Outono do Patriarca, O Amor nos Tempos de Cólera, A Aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile, O General no Seu Labirinto, Doze Contos Peregrinos, Do Amor e Outros Demónios, Notícia de Um Sequestro, Memória das Minhas Putas Tristes, Ninguém Escreve ao Coronel, Olhos de Cão Azul, A Revoada, A Hora Má: o veneno da madrugada, todos publicados nesta colecção.

Estão também editados pela Dom Quixote o primeiro volume da autobiografia Viver para Contá-la e O Aroma da Goiaba, conversas com Plinio Apuleyo de Mendoza.

2 comentários :

  1. García Márquez é um dos meus escritores estrangeiros preferidos!
    A sua escrita encanta-me e deixa-se sempre com um sorriso nos lábios.
    "Niguém Escreve ao Coronel", "O Amor nos Tempos de Cólera" e "Sem Anos de Solidão" são os de eleição. "Crónica de uma morte anunciada" também é muito bom.

    ResponderEliminar