Onde vão os jornalistas encontrar ânimo para continuar a escrever a verdade em lugares onde a verdade os condena à morte?
ASSASSINARAM UM JORNALISTA
Terry Gould
Um exercício excepcional de jornalismo narrativo.
«Um livro sobre amor e sofrimento… através das suas reportagens meticulosas e de uma narrativa onde transparece a simpatia pela causa, Gould realiza um pequeno milagre de ressurreição por via da literatura, permitindo que os jornalistas tão cruelmente assassinados recontem as suas histórias de forma honesta e integral.»
Joel Simon
Director executivo do Comité para a Protecção dos Jornalistas
Os jornalistas não morrem apenas durante o fogo cruzado nas guerras. Também morrem por informar, por denunciar a corrupção dos políticos, os crimes das máfias, os abusos dos poderosos.
O assassinato de Anna Politkovskaya foi notícia de primeira página em todo o mundo. Mas há muitos mais profissionais da informação que também foram vítimas de que quem os quis calar para sempre.
Assassinar um Jornalista. Morrer por uma história nos locais mais perigosos do mundo, reconstrói as histórias dos jornalistas cujo único crime foi contar o que sabiam.
Ao longo de quatro anos, Terry Gould viajou pelo Iraque, Filipinas, Rússia, Colômbia e Bangladesh – os cinco países onde mais jornalistas são assassinados –, numa tentativa de encontrar resposta para esta pergunta.
Em cada um desses lugares, através de conversas com colegas, famílias e, em alguns casos, com os próprios assassinos, Terry Gould põe a nu a vida de jornalistas que se agarraram a uma história ao ponto de morrer por ela.
Procura o momento em que cada um dos protagonistas percebeu que estava disposto a morrer, e descobre as razões concretas que estão por detrás dessa coragem.
Neste retrato maravilhosamente vívido de sete almas corajosas, Gould explica-nos as suas convicções e presta homenagem à memória de cada um quando escreve «dizendo a verdade àqueles que matam os arautos da verdade».
« [...] A leitura da minuciosa investigação de Terry Gould grava em nós uma homenagem semelhante aos jornalistas retratados neste livro.
Estes sete homens e mulheres de coragem, fiéis ao que de mais nobre tem a sua profissão, lutaram em circunstâncias adversas pela defesa da liberdade e da verdade em locais do globo onde esses valores há muito deixaram de ser respeitados. Pagaram com a vida a sua audácia, mas renascem agora através das palavras de Terry Gould, não ficando – como os seus verdugos pretenderiam – sepultados pelo silêncio e pelo esquecimento.
Ler este livro é também honrar todos os jornalistas assassinados (103, apenas em 2011). É dizer ao mundo que nos importamos. Só assim viverão para sempre estes «combatentes desarmados» que ousaram entrar na arena pública, enfrentando os leões, de peito aberto.»
Patrícia Fonseca
Jornalista/grande-repórter da revista Visão
«Com esta colectânea macabra de homicídios horrendos, Terry Gould prestou um serviço inestimável aos jornalistas de todo o mundo… Explica como estes se tornaram mártires.» National Post
«Terry Gould fez com que todos aqueles jornalistas fossem mais do que uma estatística. Investigando tão profundamente as suas vidas, ele não só as perpetuou, como nos ensinou a compreender o seu martírio.» Columbia Journalism Review
Terry Gould
Nasceu em 1949, em Brooklyn, Nova Iorque. Estudou jornalismo no Canadá e em 1984 publicou uma colecção de narrativas e mudou-se para Vancouver, onde vive actualmente, iniciando nesta cidade canadiana uma brilhante carreira como jornalista de investigação, tendo-se dedicado ao estudo do crime organizado e a questões sociais. Já obteve 47 prémios e várias menções pelas suas reportagens.
É autor dos livros: Paper Fan: The Hunt for Triad Gangster Steven Wong, The Lifestyle, e Murder without Borders: Dying for the Story in the World’s Most Dangerous Places.
Assassinaram Um Jornalista recebeu já os seguintes prémios:
• Prémio da Associação da imprensa Canadiana para o Melhor Livro da Defesa da Liberdade de Expressão (Canadian Journalists for Free Expression 2009 Tara Singh Hayer Press Freedom Award).
• Prémio para Melhor Livro de Não Ficção (Crime Writers of Canadian Arthur Ellis Award for Best Non-Fiction Book of 2009)
• Finalista ao Prémio para melhor Livro Político do Ano (2009 Writers Trust of Canada Awards for Best Writing of the Year).
420 páginas
PVP: 22,20 €
Tradução: Victor Antunes
Disponível desde 12 de Abril
Da série Diário do Micas chega agora mais uma divertida e empolgante aventura, desta vez no Museu do Benfica.
Mistério no Benfica
Patrícia Reis
O segundo livro de Patrícia Reis com a chancela da Planeta e com o apoio do Plano Nacional de Leitura, é passado em torno do emblemático clube da Luz.
A próxima abertura do Museu do Benfica motivou a criação desta aventura do Micas e dos amigos que revisitam um momento fundamental da história do clube: a conquista da Taça dos Campeões Europeus em 1962, que fará 50 anos também este ano.
Eusébio, o herói maior do nosso futebol, bem como Torres e o treinador Bella Guttman são algumas das
personagens do livro.
Tal como em todos os volumes da série, o livro termina com um glossário de termos e factos envolvidos na história, fornecendo informação útil e rigorosa.
.Mistério no Benfica é um produto licenciado pelo Sport Lisboa e Benfica.
O Museu do Benfica está quase pronto para abrir ao público e o Micas é convidado a ir visitá-lo ainda antes. A excitação é tanta que ele nem dorme a pensar na visita do dia seguinte! Ou dorme?
A verdade é que, de repente, estranhos personagens invadem a história e o Micas nem quer acreditar que está nos balneários com… o Eusébio!!! E nos tempos mais gloriosos do glorioso Pantera Negra!!!
A alma de um benfiquista a sério produz estranhos fenómenos e os nossos amigos lá estão todos, na final da Taça dos Campeões Europeus de 1962, para resolver mais um mistério – onde foi parar a famosa taça?
Depois de Mistério no Museu de Arte Antiga, Mistério no Museu da Presidência, O Mistério da Máscara Chinesa, Um Mistério em Serralves, Mistério no Oceanário e Mistério na Primeira República, este novo livro, Mistério no Benfica, vai ajudar os jovens leitores a conhecerem mais um museu português, de uma forma divertida e cheia de aventura.
Sobre a autora
Patrícia Reis nasceu em 1970, começou a sua carreira jornalística em 1988 no semanário O Independente, passou pela revista Sábado e realizou um estágio na revista norte-americana Time, em Nova Iorque.
De volta a Portugal, é convidada para o semanário Expresso, fez a produção do programa de televisão Sexualidades, trabalhou nas revistas Marie Claire, e Elle e nos projectos especiais do diário Público.
Editora da revista Egoísta, é sócia do ateliê de design e texto 004, participando em projectos de natureza muito variada. Escreveu a biografia de Vasco Santana e o romance fotográfico Beija-me (2006), em co-autoria com João Francisco Vilhena, a novela Cruz das Almas (2004) e os romances Amor em Segunda Mão (2006), Morder-te o Coração (2007), No Silêncio de Deus (2008), Antes de Ser Feliz (2009) e Por este Mundo Acima (2011).
Nas livrarias desde 12 de Abril
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