Autor: Henrik Nilsson
Tradução: Ulla Baginha
Editora: Editorial Presença
Data 1ª Edição: 19/01/2010
Sinopse
Esta obra reúne uma série de contos da autoria de um jovem escritor sueco que têm como cenário privilegiado a cidade de Lisboa. São histórias profundamente enraizadas no quotidiano português e lisboeta, que extravasam, no entanto, estas fronteiras, pela universalidade e dimensão humana dos seus temas, habilmente entretecidos com situações do dia-a-dia. Um traço comum aproxima as várias personagens, um certo sentimento melancólico de perda que leva à busca constante de um sentido, de um significado, do que está oculto em cada uma destas vidas. O estilo é livre e elegante, o olhar, atento, a prosa, rítmica, cristalina, capaz de extrair da banalidade dos dias momentos grandiosos, belos, misteriosos.
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Um Piano em Sesimbra é um livro fascinante, uma estreia em Portugal do jovem escritor sueco, Henrik Nilsson. A temporada que passou em Portugal, como estudante serviu-lhe de inspiração para estes brilhantes contos, revelando-se assim um excelente contador de histórias.
Esta obra é composta por sete contos, inspirados sobretudo na cidade de Lisboa. Em todos os contos sentimos a melancolia das personagens, que procuram algo nas suas vidas, o significado da sua existência, a busca constante de compreensão e amor. Aborda temas como: o amor, a morte, a solidão – envolvidos no dia-a-dia de uma grande cidade. Deu-me um enorme prazer ler este livro. Não o li de uma vez só, deliciei-me aos poucos com cada conto, obrigando-me a reflectir sobre a nossa existência e na forma como vejo o mundo.
Gostei especialmente do primeiro conto A última estação e do último conto O Silêncio de Adriana. O primeiro decorre no Alentejo, Mário um escritor, por acidente vê-se obrigado a passar a noite em Moura e nas estreitas ruas conhece a Associação Mourense para Narração Nocturna. Nesta Associação velhos e jovens e crianças ouvem histórias até ao amanhecer, histórias que mudaram a vida de Mário.
Em O silêncio de Adriana, conhecemos a ansiedade e a solidão de Adriana e um casamento que o tempo apagou a chama do amor.
Uma leitura agradável, com uma escrita rica e cativante. Os cenários são descritos de uma forma brilhante, tornando lugares vulgares, em belos e fascinantes. Somos automaticamente transportados para o espaço da acção – as estreitas ruas de Moura no Alentejo, as traineiras de Sesimbra e as casas de Lisboa.
Henrik Nilsson está de Parabéns. É sem dúvida um escritor talentoso, este é um livro que futuramente irei voltar a ler.
Recomendo.
Quando um escritor perde a palavra, o golpe é tão profundo como quando um crente é abandonado por Deus. Henrik Nilson
Um Piano em Sesimbra é um livro fascinante, uma estreia em Portugal do jovem escritor sueco, Henrik Nilsson. A temporada que passou em Portugal, como estudante serviu-lhe de inspiração para estes brilhantes contos, revelando-se assim um excelente contador de histórias.
Esta obra é composta por sete contos, inspirados sobretudo na cidade de Lisboa. Em todos os contos sentimos a melancolia das personagens, que procuram algo nas suas vidas, o significado da sua existência, a busca constante de compreensão e amor. Aborda temas como: o amor, a morte, a solidão – envolvidos no dia-a-dia de uma grande cidade. Deu-me um enorme prazer ler este livro. Não o li de uma vez só, deliciei-me aos poucos com cada conto, obrigando-me a reflectir sobre a nossa existência e na forma como vejo o mundo.
Gostei especialmente do primeiro conto A última estação e do último conto O Silêncio de Adriana. O primeiro decorre no Alentejo, Mário um escritor, por acidente vê-se obrigado a passar a noite em Moura e nas estreitas ruas conhece a Associação Mourense para Narração Nocturna. Nesta Associação velhos e jovens e crianças ouvem histórias até ao amanhecer, histórias que mudaram a vida de Mário.
Em O silêncio de Adriana, conhecemos a ansiedade e a solidão de Adriana e um casamento que o tempo apagou a chama do amor.
Uma leitura agradável, com uma escrita rica e cativante. Os cenários são descritos de uma forma brilhante, tornando lugares vulgares, em belos e fascinantes. Somos automaticamente transportados para o espaço da acção – as estreitas ruas de Moura no Alentejo, as traineiras de Sesimbra e as casas de Lisboa.
Henrik Nilsson está de Parabéns. É sem dúvida um escritor talentoso, este é um livro que futuramente irei voltar a ler.
Recomendo.
Quando um escritor perde a palavra, o golpe é tão profundo como quando um crente é abandonado por Deus. Henrik Nilson
Olá
ResponderEliminarUma visita ao Chuva de Livros e vais descobrir um selinho para este cantinho. "Este blog vale a pena...!!"
Boas Leituras
Beijinho