Sinopse
Quando a irmã de MacKayla foi assassinada, deixou uma única pista sobre a sua morte — uma mensagem enigmática no telemóvel de Mac. Numa viagem à Irlanda, em busca de respostas, Mac vê-se rapidamente perante um desafio ainda maior: manter-se viva tempo suficiente para dominar um poder que não fazia ideia possuir — um dom que lhe permite ver para lá do mundo do Homem, para o perigoso reino dos Fae… Enquanto Mac mergulha cada vez mais fundo no mistério da morte da irmã, todos os seus movimentos são seguidos pelo sombrio e misterioso Jericho… enquanto, ao mesmo tempo, o implacável V’lane — um Fae-alfa que transforma o sexo num vício para as mulheres humanas — se aproxima dela. À medida que as fronteiras entre os dois mundos começam a desmoronar-se, a verdadeira missão de Mac torna-se clara: encontrar o misterioso Sinsar Dubh antes que mais alguém reclame o poderoso Livro Negro — pois quem conseguir chegar até ele primeiro terá nas mãos o controlo completo sobre ambos os mundos…"O meu nome é MacKayla, Mac, para simplificar. Sou uma vidente de sidhe, uma das que vê os Fae, um facto que aceitei apenas há pouco tempo e com grande relutância. A minha filosofia é muito simples — qualquer dia em que ninguém tente matar-me é um dia bom, na minha maneira de ver. Não tenho tido muitos dias bons, ultimamente, desde que as paredes entre o Homem e os Fae se desmoronaram. Mas, na verdade, não existe um único vidente de sidhe vivo que tenha tido um dia bom desde então. "Trata-se do 1º volume da série "Fever", que conta já com 4 volumes, estando o quinto previsto para breve.
Autor: Karen Marie Moning
Páginas: 263
Editora: Contraponto
Entrevista a Karen Marie Moning
O que a inspirou a lançar uma série nova? E que surpresas é que os fãs da série Fever poderão esperar?
Inspiração é uma palavra simpática. Eu não tive escolha. Foi a ideia para uma história que veio e nunca mais se foi embora. Acho que aquilo que os fãs podem esperar desta história é que a Mac é uma heroína numa missão crítica, apanhada num perigoso triângulo amoroso com dois dos homens mais sedutores que alguma vez escrevi.
Se tivesse de fazer um casting da série Fever para a televisão, qual seria a actriz que escolheria para interpretar o papel de Mac? E porquê?
Essa é dificíl. Eu não vejo muita televisão e o que vejo é já depois de os DVDs terem saído, por isso estou um pouco ultrapassada. Mas se fosse obrigada a escolher eu diria que a Mac é em parte como a George, de Dead Like Me, em parte como a Sara Pezzini, de Witchblade, e em parte uma doce sulista que é forçada a descobrir que afinal não é nenhuma flor de estufa.
Escreve cenas sexy muito intensas. Escreve também enredos com um suspense arrebatador.
Qual é a parte que considera mais desafiadora no desenvolvimento deste tipo de romances? Eu acho ambos igualmente desafiadores. Os enredos dos cinco livros da série Fever têm de ser construídos em conjunto e as suas histórias têm de estar entrelaçadas, o que se torna uma tarefa gigantesca, saber o que revelar, o que não revelar, como e quando. As cenas sexy são muito íntimas e eu não me faço rogada nos detalhes, o que exige total imersão nas cenas e uma separação de mim própria enquando estou a escrever. Há cenas nesta série que são muito mais perturbadoras do que sexys e essas são as mais difíceis de escrever. Eu espero que se num momento estiver a contorcer-me a querer salvar a Mac, o leitor também estará.
Ficou surpreendida em algum momento durante a escrita de Bloodfever em que algo novo surgiu no processo criativo que não tinha antecipado em Darkfever, o primeiro volume da série? Em Faefever, o terceiro livro da série, a Mac diz: «Às vezes os meus sonhos parecem tão reais que é difícil acreditar que são apenas um passeio no mapa do subconsciente, sem um verdadeiro norte. Às vezes Sonhar parece ser uma terra que existe de verdade algures, numa latitude e longitude concretas, com as suas próprias regras, leis, terrenos traiçoeiros e perigosos habitantes.»
Sinto o mesmo em relação ao mundo de Fever. É tão completo para mim, tão vivo e detalhado que eu fico a pensar que existe mesmo algures. Desde que a história veio até mim, tem havido algumas, muito poucas, surpresas.
Se pudesse estar num quarto com os seus heróis, os homens de quaisquer dos seus romances, não só da série Fever – quem gostaria mais de entrevistar? E porquê? E as mulheres? Homens: o Rei Unseelie. Correm rumores de que ele tem um milhão de anos. Gostaria de saber se ele o lamenta.
Mulheres: a Rainha Aoibheal. Queria saber se ela realmente esqueceu ou está só a fingir.
Descreva a sua rotina durante a escrita da série Fever.O local varia, mas o horário é sempre o mesmo. Eu escrevo melhor de manhã quando o meu subconsciente ainda está a fervilhar com as imagens e as metáforas dos meus sonhos. Eu escrevi o Darkfever na Georgia e o Bloodfever em Key West; todo aquele sol era um óptimo contraste com a escuridão da história. Eu começo cedo, normalmente por volta das 4:30h ou 5h e escrevo até às 11h da manhã, faço uma pausa de duas horas para o almoço e depois regresso à escrita a partir das 13h. Normalmente uso as tardes para editar um pouco e trabalhar noutros aspectos do meu negócio. Antes de ir para a cama, bloqueio as cenas que estava a planear escrever no dia seguinte para que o meu subconsciente possa remoer nelas enquanto durmo.
Quando não está a escrever, o que faz para se divertir? E que tipo de livros prefere ou quais são os seus autores favoritos? Ultimamente, tenho passado muito tempo deitada ao sol. Ainda estou em Key West e acho que a Mac contagiou-me, ou então é por causa de tanto Jimmy Buffet que passam na rádio aqui. Não costumo ser sedentária. Gosto de fazer exercício, caminhadas, andar de bicicleta, de patins, ir às compras com as minhas irmãs e viajar com o meu marido e o nosso gato, Moonshadow. Não tenho muito tempo para ler. Os livros que li recentemente foram os últimos do Dean Koontz, Stephen King, Charlaine Harris e um mais antigo do Dan Simmons.
Pode partilhar connosco um pouco daquilo que podemos esperar depois de Bloodfever? Está sempre mais escuro antes do amanhecer. Ainda não é o amanhecer.
Boas Noticias
O próximo volume da saga "Fever" da Karen Marie Moning, será lançado emNovembro de 2009 pela Contraponto. Ainda sem título em português, nos EUA o segundo volume da série é Bloodfever e dá seguimento ao já editado entre nós Anoitecer.
Site da autora:
http://www.karenmoning.com/
Estou apaixonada por esta escritora.
"Anoitecer" é mais um livro muito bem escrito, que me viciou desde que Mac chega á Irlanda. Que imaginação:) Vivi todos os momentos que relatou tão intensamente. Mágico.
Só posso acrescentar que adorei(mais um de KMM), e que estou só com pena não poder ler logo o
próximo, custa-me esperar. Bem, mas tenho ver pelo lado positivo, pelo menos sei a data de lançamento do próximo volume:)
Recomendo