quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Civilização adquire direitos de publicação de 33 Men

Uma história de esperança e resistência descrita pelo premiado jornalista Jonathan Franklin

A Civilização adquiriu os direitos de publicação da história pungente e inspiradora que mobilizou a opinião pública mundial desde 22 de Agosto de 2010: a operação de resgate dos 33 mineiros chilenos. Contada por um premiado jornalista norte-americano, radicado há mais de quinze anos no Chile, Jonathan Franklin teve um acesso ímpar aos homens soterrados a mais de 700 metros do nível do solo, às suas famílias e às equipas de salvamento. O lançamento mundial do livro está agendado para Fevereiro de 2011.

33 Men é um relato absorvente e rigoroso do mais longo e profundo enterramento humano de sempre, acompanhado de perto por Jonathan Franklin, o jornalista que começou a seguir a história a 5 de Agosto, o dia em que a terra tremeu e deixou 33 homens presos no interior de uma mina de cobre em São José, um lugar perdido a mais de 800 quilómetros da capital Santiago. Na altura, o mundo ainda não sabia da existência destes homens, o que viria a acontecer algumas semanas mais tarde, a 22 do mesmo mês, quando uma sonda revelou que estavam vivos.

Durante um mês, o autor de 33 Men viveu na encosta onde fora montado o centro de operações de salvamento. E, enquanto os homens se mantinham reféns dos setecentos metros de terra acima deles, Franklin arranjou uma forma rudimentar de falar com eles ao telefone, de pô-los em contacto com o mundo. Assim que foram resgatados das entranhas da terra, a 13 de Outubro, o autor conduziu uma série de entrevistas com os mineiros, que se encontravam no recobro do hospital de campanha.

Jonathan Franklin afirmou: É um milagre que estes mineiros tenham sobrevivido ao colapso inicial e que, após várias semanas sem praticamente nenhuma comida, tenham conseguido resistir tendo apenas para beber a água com óleo dos radiadores dos tractores. Este livro conduz os leitores ao mundo dos mineiros – uma caverna escura, húmida, com discussões e lutas, drogas e receios de canibalismo e, ao mesmo tempo, um mundo onde os homens rezavam juntos e tomavam decisões em comunidade e sobreviviam devido a uma determinação feroz de viver.

Por outro lado, acrescenta o autor, enquanto dois mil jornalistas se encontravam limitados às barreiras policiais, o meu passe de “equipa de resgate” permitiu-me viver de perto as últimas seis semanas deste milagroso salvamento. Foi um privilégio assistir ao desenrolar deste drama, nos seus diversos momentos de beleza e coragem e comédia; e ver, em primeira-mão, a profunda unidade que permitiu que toda esta operação fosse um sucesso.

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