quarta-feira, 6 de outubro de 2010

CLUBE DO AUTOR - Novidades a chegar


Dama de Espadas – Crónica dos Loucos Amantes, o novo romance de Mário Zambujal, e Kanikosen – O Navio dos Homens, de Takiji Kobayashi, os primeiros livros com a chancela Clube do Autor, chegam amanhã, 7 de Outubro, às livrarias nacionais.

«FENÓMENO KANIKOSEN» ESTÁ A CHEGAR 


1.600.000 exemplares vendidos



Kanikosen – O Navio dos Homens foi escrito em 1929 e o seu autor, considerado o mais revolucionário dos escritores japoneses, assassinado em 1933. A escrita dura e crua de Kobayashi e a analogia da história com a situação actual transformaram este livro num «bestseller inesperado» (New York Times). 



Com vendas superiores a 1.600.000, só no Japão, Kanikosen foi eleito em 2008 o «bestseller surpresa do ano». Sobre ele se disse que é «uma obra-prima» (Le Monde des Livres) e se escreveu, entre tantas outras coisas, que é «a versão japonesa de As Vinhas da Ira» (Matthew Ward, Seekjapan). 

Kanikosen - O Navio dos Homens relata a história de um grupo de pescadores a bordo de um navio pesqueiro, durante a faina no mar de Kamchatka, em condições inimagináveis, insuportáveis e profundamente desumanas. As suas páginas falam de sofrimento, de vidas pejadas de dor e humilhação, de actos impiedosos. Desde a sua publicação, em 1929, Kanikosen – O Navio dos Homens converteu-se num clássico do 
protesto social. Em 2008, porém, transformou-se em mais do que isso, transformou-se num símbolo de luta para as gerações mais novas que, de resto, se identificam com as dificuldades daquele grupo de homens. Oitenta anos depois de ser escrito, Kanikosen – O Navio dos Homens fala ao leitor contemporâneo com uma força e pertinência tão inesperadas quanto arrebatadoras.


Kanikosen na Imprensa Internacional 
«Um romance sobre a revolta da tripulação de um pesqueiro, que se transformou num repentino sucesso entre os jovens japoneses.» The Guardian 

«Bestseller inesperado que retrata a crescente ansiedade dos trabalhadores perante a precariedade laboral.» The New York Times 

«Depois de décadas de esquecimento, o romance de Kobayashi volta a estar na moda.» The Independent 

«Nesta obra, o mais surpreendente é a sua relevância, a sua modernidade.» La Vanguardia 

Takiji Kobayashi nasceu em Odate, em 1903. Com apenas 23 anos começou a colaborar com o movimento sindical e com o Partido Comunista, à medida que a sua reputação literária ia crescendo. Ao publicar Kanikosen em 1929 tornou-se o grande escritor do proletariado, acabando por ser preso várias vezes e acusado de actividades subversivas. Passou a valer-se de pseudónimos, mas em 1933 foi detido pela Polícia Secreta que o torturou e espancou até à morte. Com 30 anos tornou-se um mártir do movimento operário. Nas suas obras, o compromisso político e o valor literário confluem para a luta contra a injustiça social. 

Curiosidades 
• Em 2009 foi feita uma nova versão cinematográfica da obra de Kobayashi pelo director e guionista japonês Sabu. Trata-se de um remake da versão de So Yamamura produzida em 1953. 

• O «fenómeno Kanikosen» atingiu a Europa o ano passado (França, Itália, Noruega, Alemanha) e também já chegou à rede social Facebook. 

PVP: 14,95 • 162 Páginas

Dama de Espadas - Crónica dos Loucos Amantes
de Mário Zambujal

O romance mais divertido do ano

Sinopse
Com o seu admirável ritmo narrativo e clareza de escrita salpicada de humor, Mário Zambujal apresenta-nos Eva Teresa, garota de onze anos, e Filipe, rapaz de dezoito, que namora com a irmã, Rosália. Há uma grande empatia entre a pequena e o futuro cunhado, mas a vida afasta-os com a viagem da família para o Brasil. Eva torna-se mulher e Filipe acaba por se apaixonar por ela, levando-o a viajar ao seu encontro. Entre episódios imprevisíveis que enlaçam mistério e comicidade, ambos só se reencontram em Sintra onde iniciam um romance atribulado. 
No seu estilo inconfundível, Mário Zambujal traz-nos uma obra em que se aliam a vontade de saborear cada passo da trama e o prazer da leitura.
Carta aos leitores

Mário Zambujal 
Outubro de 2010 

Aos meus estimados leitores e livreiros, 

Quando acabei de escrever DAMA DE ESPADAS -Crónica dos Loucos Amantes, interroguei-me sobre 
se o livro corresponderá às expectativas dos meus leitores de obras passadas. Acredito que sim, 
mantém-se o estilo de ligeireza na narrativa e uma história que, julgo, será capaz de prender os leitores 
até à última página. 


Penso, ainda, que não será excesso de optimismo considerar que DAMA DE ESPADAS -Crónica dos 
Loucos Amantes proporcionará o que mais procuro quando me dou à escrita: o prazer da leitura. 

Trata-se de um romance de sentimentos desencontrados e acontecimentos imprevistos, centrado no 
narrador (Filipe, jornalista de segundo plano) e em Eva Teresa, que no início desta história é uma criança 
de onze anos, ladina e afectuosa para com Filipe, namorado da irmã dela, Rosália. Mais tarde a família fixa-
se em Belo Horizonte e, durante anos, Filipe nada sabe delas.Voltarão a encontrar-se e então desata-se o 
fio de um romance agitado por inesperáveis episódios. 
É minha esperança que o livro esteja à altura de uma honra que lhe é dada à partida: a de ser a primeira 
obra publicada pela nova editora CLUBE DO AUTOR que -e desta não duvido -está destinada a ocupar 
lugar de relevo na actividade editorial portuguesa. Fica-me uma quota de responsabilidade quanto a um 
bom começo. 

Saudações cordiais do, 
Mário Zambujal

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