quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Um Piano em Sesimbra - Editorial Presença

Um Piano em Sesimbra
de Henrik Nilsson
CONTOS DE AUTOR SUECO QUE VIVEU EM PORTUGAL

A Editorial Presença irá publicar no dia 19 de Janeiro o livro Um Piano em Sesimbra, da autoria de Henrik Nilsson. Um livro de contos que aborda temas existenciais como a morte e o amor, habilmente entrelaçados com situações comuns do dia-a-dia.

Esta obra reúne uma série de contos da autoria de um jovem escritor sueco que têm como cenário privilegiado a cidade de Lisboa. São histórias profundamente enraizadas no quotidiano português e lisboeta, que extravasam, no entanto, estas fronteiras, pela universalidade e dimensão humana dos seus temas, habilmente entretecidos com situações do dia-a-dia. Um traço comum aproxima as várias personagens, um certo sentimento melancólico de perda que leva à busca constante de um sentido, de um significado, do que está oculto em cada uma destas vidas. Ou simplesmente a procura do contacto humano, de compreensão. O estilo é livre e elegante, o olhar, atento, a prosa, rítmica, cristalina, capaz de extrair da banalidade dos dias momentos grandiosos, belos, misteriosos. Uma obra extraordinária, que a cada passo nos surpreende com reflexões poéticas e precipícios existenciais.

Editora: Editorial Presença
Título Original: Nätterna, Verónica
Tradução: Ulla Baginha
Páginas: 128
Colecção: Grandes Narrativas Nº 457
PREÇO: 11,90€
ISBN: 978-972-23-4283-4
Data de Publicação: 19 Janeiro 2010

Henrik Nilsson nasceu em 1971 em Malmö, no Sul da Suécia, onde reside. Em 1993 escreveu o seu primeiro livro de poesia. Enquanto estudante universitário viveu alguns anos na cidade de Lisboa, e durante esse período escreveu ficção, poesia e diversos artigos e ensaios sobre as culturas portuguesa e espanhola para jornais e revistas literárias do seu país. A sua estada em Portugal inspirou-lhe esta colecção de contos admirável a que a crítica sueca teceu rasgados elogios equiparando Nilsson a autores consagrados como António Tabucchi, José Saramago ou Anton Chekhov. Colabora desde há vários anos como colunista e crítico literário para o jornal sueco Sydsvenskan e é também tradutor de poesia portuguesa e espanhola, tendo já traduzido Fernando Pessoa e Francisco Ruíz Udiel.

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